Curso Rundeck e Ansible Sinergia para Automacao Completa
24 horasVisão Geral
Este Curso Rundeck e Ansible: Sinergia para Automação Completa é destinado a engenheiros de DevOps, administradores de sistemas, profissionais de operações e desenvolvedores que buscam otimizar e centralizar a execução de automações em infraestruturas complexas. Do ponto de vista técnico, você aprenderá a combinar a capacidade de gerenciamento de configuração e orquestração de servidores do Ansible com a interface de usuário, controle de acesso, agendamento e logs centralizados do Rundeck. O foco será em como integrar o Ansible no Rundeck para transformar Playbooks em Jobs acionáveis, criar portais de self-service, gerenciar credenciais de forma segura e orquestrar fluxos de trabalho que abrangem desde provisionamento e deployment até remediação de incidentes, tudo com rastreabilidade e controle.
Curso Rundeck e Ansible: Sinergia para Automação Completa, a sinergia entre Rundeck e Ansible permite às organizações acelerar drasticamente a entrega de software, reduzir erros operacionais e padronizar processos críticos de forma sem precedentes. Ao centralizar a execução de automações e oferecer capacidades de self-service controlado, as equipes podem liberar talentos para iniciativas estratégicas, garantir conformidade e mitigar riscos. Isso se traduz em significativa economia de custos, maior agilidade nos negócios e uma infraestrutura de TI mais resiliente e eficiente, elevando o nível de maturidade em automação da sua organização.
Objetivo
Ao final do Curso Rundeck e Ansible: Sinergia para Automação Completa, você será capaz de:
- Compreender as capacidades e o papel complementar de cada ferramenta (Rundeck e Ansible) na automação.
- Integrar inventários Ansible dinâmicos e estáticos no Rundeck.
- Executar Playbooks Ansible como Jobs do Rundeck, passando parâmetros de forma segura.
- Gerenciar segredos Ansible (Vault) utilizando o Key Storage do Rundeck.
- Construir Workflows complexos no Rundeck que orquestram múltiplos Playbooks Ansible.
- Implementar controle de acesso granular (RBAC) no Rundeck para execuções de Playbooks Ansible.
- Criar interfaces de self-service no Rundeck para automações Ansible.
- Centralizar logs, notificações e relatórios de execuções Ansible no Rundeck.
- Realizar troubleshooting eficaz em ambientes integrados Rundeck-Ansible.
- Aplicar as melhores práticas para a construção de uma plataforma de automação robusta.
Publico Alvo
- Engenheiros de DevOps: Que querem integrar e orquestrar suas automações Ansible de forma mais eficaz em seus pipelines e operações.
- Administradores de Sistemas (SysAdmins): Que buscam padronizar e automatizar tarefas complexas, oferecendo acesso controlado a não-especialistas.
- Profissionais de Operações de TI: Que precisam de uma plataforma para orquestrar runbooks, gerenciar incidentes e automatizar rotinas diárias.
- Arquitetos de Automação: Que projetam soluções de automação abrangentes para ambientes heterogêneos.
- Desenvolvedores com interesse em automação de infraestrutura e deployment.
Pre-Requisitos
- Conclusão do curso "Rundeck Essencial" ou conhecimento equivalente (instalação, criação de projetos e Jobs básicos, uso de opções de Job, gerenciamento de nós).
- Conhecimento intermediário de Ansible: Habilidade para escrever e executar Playbooks Ansible, trabalhar com inventários, e usar módulos básicos.
- Conhecimento sólido de administração de sistemas Linux e scripts Shell (Bash).
- Familiaridade com Git e controle de versão.
- Noções básicas de YAML e JSON.
Materiais
Inglês/Português/Lab PráticoConteúdo Programatico
Módulo 1: Fundamentos da Sinergia Rundeck e Ansible (4 horas)
- 1.1. Revisão e Papel de Cada Ferramenta:
- Rundeck: Orquestração, interface, controle, logs, agendamento, self-service.
- Ansible: Gerenciamento de configuração, provisionamento, orquestração (Playbooks), agentless.
- Por que combiná-los? A Arquitetura da Sinergia: Ansible como "motor", Rundeck como "painel de controle".
- 1.2. Preparando o Ambiente Integrado:
- Verificação das instalações de Rundeck e Ansible.
- Configuração de conectividade (SSH) e permissões entre Rundeck, Ansible Control Node e hosts de destino.
- Melhores práticas para organizar projetos Ansible para integração com Rundeck.
- 1.3. Integração de Inventários Ansible no Rundeck:
- Configuração do Ansible Resource Model Source Plugin no Rundeck.
- Importação de inventários Ansible estáticos (
hosts
file) no Rundeck. - Descoberta e sincronização de inventários Ansible dinâmicos (scripts, plugins de nuvem) no Rundeck.
- Prática: Garantir que o ambiente Rundeck e Ansible estejam prontos. Configurar um projeto Rundeck para importar o inventário Ansible do ambiente.
Módulo 2: Executando Ansible com o Rundeck (6 horas)
- 2.1. Executando Comandos Ad-Hoc Ansible via Rundeck:
- Como usar o Rundeck para executar comandos diretos do Ansible em hosts.
- Passagem de parâmetros e filtros de nós.
- 2.2. Transformando Playbooks Ansible em Jobs Rundeck:
- Criando novos Jobs no Rundeck que chamam Playbooks Ansible.
- Configuração do "Ansible Playbook" Step no Rundeck.
- Execução de Playbooks e análise de logs detalhados no Rundeck.
- 2.3. Passagem Segura de Dados: Rundeck Options e Ansible Variables:
- Mapeando Opções de Jobs do Rundeck para variáveis Playbook (
-e
). - Uso de Opções sensíveis (
secure
type) para dados confidenciais.
- Mapeando Opções de Jobs do Rundeck para variáveis Playbook (
- 2.4. Gerenciamento de Segredos: Rundeck Key Storage e Ansible Vault:
- Armazenando senhas e chaves no Key Storage do Rundeck.
- Integração do Key Storage do Rundeck com o Ansible Vault para descriptografia automática.
- Executando Playbooks que utilizam credenciais do Vault gerenciadas pelo Rundeck.
- Prática: Criar Jobs Rundeck para executar Playbooks Ansible. Passar parâmetros e usar o Key Storage do Rundeck para proteger dados sensíveis que serão usados pelo Ansible Vault.
Módulo 3: Orquestração Avançada e Controle (6 horas)
- 3.1. Workflows Complexos com Playbooks Ansible:
- Construindo Workflows sequenciais e paralelos que executam múltiplos Playbooks Ansible.
- Tratamento de erros e rollbacks automatizados entre etapas Ansible.
- Uso de passos condicionais baseados em resultados de Playbooks.
- 3.2. Controle de Acesso (RBAC) para Automações Ansible:
- Definindo usuários e grupos no Rundeck.
- Criação de ACLs (Access Control Lists) para controlar quem pode executar quais Jobs (Playbooks Ansible) e em quais hosts.
- Melhores práticas de segurança e privilégio mínimo.
- 3.3. Agendamento e Notificações Inteligentes:
- Agendando Jobs que executam Playbooks Ansible em horários específicos ou recorrentes.
- Configuração de notificações Rundeck (e-mail, webhook) para sucesso, falha ou tempo limite de execuções Ansible.
- Prática: Criar um Workflow complexo no Rundeck que orquestra vários Playbooks Ansible. Configurar ACLs para limitar o acesso a esse Workflow. Agendar e configurar notificações para uma execução.
Módulo 4: Self-Service, Integração Contínua e Monitoramento (4 horas)
- 4.1. Construindo Portais de Self-Service:
- Projetando Jobs Rundeck como interfaces amigáveis para usuários não-técnicos executarem automações Ansible.
- Uso de opções de Job para guiar a entrada do usuário.
- Exemplos: "Reiniciar Serviço Web", "Provisionar Nova VM", "Gerar Relatório de Auditoria".
- 4.2. Integração com Pipelines CI/CD:
- Disparando Jobs Rundeck (que executam Playbooks Ansible) a partir de ferramentas de CI/CD (Jenkins, GitLab CI/CD, GitHub Actions).
- Uso da API do Rundeck para interagir programaticamente com as automações Ansible.
- Webhooks para integração assíncrona.
- 4.3. Monitoramento e Logs Centralizados:
- Análise detalhada de logs de Playbooks Ansible dentro do Rundeck.
- Integração do Rundeck com sistemas de monitoramento (conceitual) para métricas de automação.
- Callback plugins Ansible para enriquecer a saída no Rundeck.
- Prática: Criar um Job de self-service com opções claras. Integrar um pipeline CI/CD (simulado) para disparar um Job Rundeck/Ansible. Analisar logs de execução detalhadamente.
Módulo 5: Resiliência, Escalabilidade e Boas Práticas (4 horas)
- 5.1. Boas Práticas de Design para Automações Integradas:
- Estrutura de projetos Ansible e Jobs Rundeck para máxima reusabilidade e clareza.
- Versionamento de Jobs e Playbooks com SCM.
- Idempotência em Playbooks e seu impacto nas operações.
- 5.2. Troubleshooting Abrangente:
- Diagnóstico de problemas comuns (conectividade, permissões, falhas de playbook).
- Análise de logs combinados (Rundeck, Ansible, sistema operacional).
- Estratégias de depuração para Workflows complexos.
- 5.3. Escalabilidade e Alta Disponibilidade:
- Considerações para escalar o ambiente Rundeck e Ansible.
- Estratégias de alta disponibilidade para o servidor Rundeck.
- Performance de Playbooks Ansible em larga escala.
- Prática: Revisar e refatorar Playbooks e Jobs existentes para melhor performance e resiliência. Discussão de cenários complexos de troubleshooting e planejamento de arquiteturas escaláveis.